SOBRE



A trajetória particular de cada artista no Barranco soma-se ao contexto cultural de Anápolis, que é historicamente correlacionada com a vizinhança formada por Brasília e Goiânia, nos últimos 15 anos a cidade se constituiu como um importante espaço para a manutenção do circuito de artes visuais no Centro-Oeste do Brasil, onde uma série de iniciativas civis e públicas tem promovido a profissionalização, produção, circulação e intercâmbio de artistas da região com o restante do país.

Nesse cenário destaque-se a retomada do Salão Anapolino desde 2010 pela Galeria Antônio Sibasolly, que tem viabilizado a constituição de um acervo público de arte contemporânea enfocado em artistas do Centro-Oeste, paralelamente promovendo o diálogo do contexto local/regional com artistas, curadores e críticos de outras regiões do país, ao passo que também fez da cidade um território de troca entre artistas de Goiânia e Brasília em função dos vernissages, bate-papos e oficinas da programação do Salão.

Galeria Antonio Sibasolly. Anápolis - GO.
Exposição "Dialetos". MARCO - Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul. Campo Grande - MS.
Exposição "Dialetos II". CCSP - Centro Cultural São Paulo.
Exposição “Entre Acervos”. Palácio das Artes. Belo Horizonte - MG
Conversas: Resistência e convergência”. MAC GO. 2021-2022


Ainda, a articulação de equipamentos públicos da cidade como a Galeria Antônio Sibasolly e o MAPA - Museu de Artes Plásticas de Anápolis somadas à articulação do curador Paulo Henrique Silva na região, desembocaram na circulação de artistas locais pelo país através de mostras voltadas à produção do Centro-Oeste. Entre elas as duas edições da mostra Dialetos (2012 e 2018), apresentadas em espaços como o MARCO - Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Campo Grande - MS), a Galeria Frei Confaloni (Goiânia) e CCSP - Centro Cultural São Paulo. Também a mostra “Conversas: Resistência e convergência” (2021-2022) exibida na Casa das Onze Janelas (Belém-PA) e no MAC Goiás, a exposição “Entre Acervos” no Palácio das Artes (Belo Horizonte - MG), dentre outros projetos.

O curador Paulo Henrique Silva dando inicio as ações do Projeto TEIA. Galeria Antonio Sibasolly. 2015.
Divino Sobral. Oficina "Reflexões Sobre Arte Contemporânea". Projeto TEIA. Galeria Antonio Sibasolly. 2015.
Divino Sobral. Oficina "Reflexões Sobre Arte Contemporânea". Projeto TEIA. Galeria Antonio Sibasolly. 2015.
Oficina "O Corpo e a Linha" ministrada pelo artista visual Luiz Mauro. Projeto TEIA. 2015. Na foto Luiz Mauro e o artista Erasmo Mageri.
Oficina "Elementos Vazados", ministrada pelo artista Edney Antunes. Projeto TEIA. 2015.
Participantes do Projeto TEIA. Galeria Antonio Sibasolly. 2015.
Oficina "Entre quadros - O DNA da animação" com João Angelini. Projeto TEIA. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Oficina "Entre quadros - O DNA da animação" com João Angelini. Projeto TEIA. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
oficina "Gravura em matriz de plástico" com Zé Cesar. Projeto TEIA. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Sobre as instituições em Anápolis, por último destacam-se as edições do Projeto TEIA (2015 e 2018) realizado na Galeria Antônio Sibasolly e no MAPA, que promoveu uma série de oficinas práticas e teóricas de arte contemporânea possibilitando o diálogo de artistas da cidade com artistas e curadores, como Divino Sobral, Luiz Mauro, Edney Antunes, João Angelini e Zé César.

O intercâmbio local oportunizado durante as edições do TEIA, em parte, levou também à realização de exposições e projetos gestionados pelos próprios artistas nos anos seguintes, dentre eles a mostra “Percursos” (2018) no MAG - Museu de Arte de Goiânia, o “Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos” (2018) e o curso “Fotografia Contemporânea” (2018-2019) na Escola de Artes Oswaldo Verano, frequentada por antigos participantes do projeto e ministrada pelo artista Joardo Filho , também participante do TEIA.

Assim, é nesse território de trocas culturais dentre o Centro-oeste e com o Brasil, mas também de intercâmbios locais entre Anápolis, Brasília, Goiânia e região, que o Barranco Ateliê surge como possibilidade de articulação e produção de artistas em Goiás.

Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.
Grupo de Pesquisa Experimental em Métodos Artísticos Contemporâneos. Escola de Artes Oswaldo Verano. 2018.